Carolina Chalita propõe um olhar sobre o feminino no monólogo Eu matei Sherazade, confissões de uma árabe em fúria.
O espetáculo aproxima a realidade de mulheres árabes e ocidentais e apresenta o feminismo de uma das protagonistas mais emblemáticas da literatura oriental. Até que ponto a realidade das brasileiras se distancia do mundo das mulheres árabes?
Esta é uma pergunta básica que guia a construção do espetáculo Eu matei Sherazade, confissões de uma árabe em fúria, em cartaz no Teatro Poeira. O monólogo tem atuação e dramaturgia de Carolina Chalita, direção de Miwa Yanagizawa, produção de Sérgio Saboya e música ao vivo de Beto Lemos. Essa peça teatral é baseada no livro homônimo da autora libanesa Joumana Haddad.
“Desenvolvemos uma dramaturgia que oferece a possibilidade de investigar as fronteiras entre os olhares árabe e ocidental sobre as mulheres. Joumana Haddad nos apresenta um caminho para a libertação da hipocrisia da cultura patriarcal”, explica Chalita, revelando que Joumana Haddad estará no Brasil para a estreia do espetáculo, pois esta é a primeira adaptação do livro para o teatro.
Sinopse
O espetáculo narra as confissões de uma árabe enfurecida pela maneira como a mulher é vista por seu próprio povo e pelo olhar preconceituoso do Ocidente. Ela descobre, através da literatura, o caminho para se libertar da hipocrisia patriarcal e, assim, escolher o que realmente deseja ser e criticar a forma como a personagem Sherazade, do livro As mil e uma noites, é exaltada em todo o mundo por ser uma referência de insubmissão feminina.
Segundo Joumana Haddad, Sherazade não rompe com o sexismo. Pelo contrário, o perpetua, por trás de uma transformação maquiada. A autora enaltece a importância de as mulheres conquistarem o protagonismo sobre suas vidas para a construção de uma nova consciência do feminino.
Ficha Técnica Eu matei Sherazade, confissões de uma árabe em fúria
Livre adaptação do livro de Joumana Haddad
Dramaturgia: Carol Chalita e Miwa Yanagizawa
Idealização e Atuação: Carol Chalita
Direção: Miwa Yanagizawa
Direção Musical e Trilha Sonora Original: Beto Lemos
Cenografia: Constanza de Córdova
Figurino: Tereza Fournier
Costureira: Georgina Moallak Loureiro
Iluminadora: Nina Balbi e Pedro Carneiro
Operador de Luz: Walace Furtado
Interlocução de Movimento: Laura Samy
Preparação Vocal: Sonia Dummont
Fotos: Vinícius Mouchizuki
Programação Visual: André Senna
Assessoria de Imprensa: Berê Biachi – Equipe D Comunicação Produção Executiva: João Eizô Y Saboya
Direção de Produção: Sérgio Saboya e Silvio Batistela
Realização: M S Documenta Produções Artísticas e Jornalísticas
Informações
Local: Teatro Poeira –
Data: Até 27 de Novembro – Terça e Quarta – 20:00 h
Duração: 60 minutos
Classificação: 14 anos
Ingresso: Compre Aqui