A 22ª edição da Bienal do Livro Rio movimentou R$ 1,18 bilhão para a economia do estado do Rio de Janeiro, o equivalente a 0,10% do PIB fluminense.
Os números fazem parte de uma pesquisa inédita, realizada pelo Ibmec, e mostram ainda que 62% dos visitantes são moradores da capital, 29% de outras cidades do Estado e 9% turistas de outras regiões do Brasil. Isto porque ao apresentar um conceito inédito de Book Park, a Bienal do Livro Rio transformou o Riocentro num imenso parque literário, onde as histórias ganharam vida por meio de ativações culturais, experiências imersivas e programação interativa para todas as idades
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Bienal do Livro como ativo de desenvolvimento
“A pesquisa revela que a Bienal do Livro Rio, que já estava entre os quatro maiores eventos do Rio, é não só um Patrimônio Cultural Imaterial da cidade, mas um importante ativo de desenvolvimento econômico, social e cultural do Estado do Rio de Janeiro. Os eventos – tanto os de público final quanto os técnico-científicos e de negócios – têm papel de serem uma espécie de molas propulsoras da economia, capazes de impulsionar diretamente diversos setores. Nesta edição da Bienal, de acordo com a pesquisa, o comércio foi o mais aquecido no período, com um incremento de R$ 553 milhões, seguido pelos segmentos de hospedagem (R$ 200 milhões) e alimentação (R$ 163 milhões). Também registraram impacto expressivo as áreas de cultura (R$ 137 milhões) e transporte (R$ 126 milhões)”, destaca Milena Palumbo, CEO da GL events na América Latina.
Por conta dessa perspectiva, o resultado foi uma Bienal de recordes: mais de 740 mil pessoas e 6,8 milhões de livros vendidos, um crescimento de 23% em relação a 2023. Ainda de acordo com o levantamento do Ibmec, a estimativa é que os gastos diretamente associados ao evento tenham sido de R$ 589 milhões, valor próximo à expectativa divulgada pela Prefeitura do Rio.