Este ano, no dia do aniversário de fundação da cidade do Rio de Janeiro, uma de suas joias culturais completou 9 anos. O Museu de Arte do Rio, instalado na Praça Mauá revitalizada, promove uma leitura transversal da cidade, do tecido social e vida simbólica, conflitos, contradições desafios e expectativas.
Só os prédios em que o museu está instalado já formam, por si só, uma preciosidade arquitetônica. Um dos edifícios é o palacete Dom João VI, em estilo eclético e abriga as exposições permanentes e itinerantes. Interligado a este por uma ponte, temos um edifício modernista, cujo destaque é o teto ondulado. A vista desse terraço contempla a deslumbrante Baía de Guanabara e o Museu do Amanhã, arquitetura do renomado Callatrava.
O acervo permanente do MAR é formado por doação de particulares e instituições e tem obras que transcendem os limites espaciais e cronológicos, mas também na perspectiva semiótica transversal da compreensão do Rio de Janeiro, esse caldeirão de culturas. São mais de 21 mil itens distribuídos em 10 mil obras museológicas, 8 mil documentos e 3 mil livros da coleção de obras raras e obras de artistas. Grande parte fica guardado na reserva técnica.

Exposição no Museu de Arte do Rio
Além disso tudo, o museu ainda abriga a Escola do Olhar, um polo de pensamento e formação permanente, voltado especialmente para a prática e reflexão, mas a partir das relações entre educação e arte. Além disso, a escola tem por missão difundir as manifestações culturais e artísticas contemporâneas de diversas naturezas. Promovendo assim o encontro de diferentes culturas, línguas e comunidades, algo que possibilita o acesso ao patrimônio cultural público e privado. O MAR também cria espaços para o protagonismo de diferentes instituições, pessoas e grupos sociais.
Para informações mais detalhadas, consulte o site do museu Clique Aqui
Atualmente estão abertas as seguintes exposições itinerantes
Renunciar/Mobi: Conta a trajetória da cidade de São Luís/MA desde os anos 70, por intermédio da lente do fotógrafo maranhense Mobi
Têta: Esculturas e instalações suspensas da artista paranaense Lídia Lisboa. É a primeira individual da artista e conta com cerca de 30 obras
Pamuri Pati, o Mundo em Transformação: Mostra individual de Daiara Tukano, representante das populações originárias e realizada em parceria com a galeria Millan de São Paulo
Nhe’e Porã – Memória e Transformação: Realizada pelo Museu da Língua Portuguesa, essa exposição apresenta as belezas das línguas faladas pelas populações originárias e reúne objetos etnográficos, arqueológicos, instalações audiovisuais e obras de arte;
Bloco do Prazer: Apresenta festas e celebrações que configuram momentos de alegria, catarse, transe e desejo da cultura brasileira;
Todo Poder ao Povo: Exposição do californiano Emory Douglas apresenta a luta pela democracia e a igualdade racial.
FUNK: Um grito de ousadia e liberdade que apresenta e articula a história do funk para além da sonoridade. Por isso evidencia a matriz cultural urbana, periférica, a dimensão coreográfica e os desdobramentos estéticos, políticos e econômicos ao imaginário construído em torno desse ritmo polêmico.
Informações sobre o Museu de Arte do Rio
Local: Praça Mauá – Centro
Data: De Terça-Feira a Domingo – 10:30 h às 18:00 h
Ingressos: Compre Aqui