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Bienal nas Escolas gera aumento na busca por livros

Local:
Rio de Janeiro
Bienal nas Escolas Possibilita Que Alunos e Alunas Acessem Livros e Suas Histórias

Passeios de escolas na Bienal do Livro Rio possibilita que milhares de crianças e adolescentes, de escolas públicas, tenham sua primeira experiência de leitura.

Com 11 escolas participantes e mais de 2 mil alunos envolvidos, em 2025, ação celebra o impacto positivo do maior festival de literatura, cultura e entretenimento do país. Essa participação iniciou na edição de 2019, quando a Bienal do Livro Rio ocupava os pavilhões do Riocentro. Pela primeira vez, o projeto Bienal nas Escolas levou aos alunos e alunas infinitas possibilidades de sonhar, através dos livros e suas histórias.

Este ano, 11 escolas das redes municipal e estadual receberam vários autores para essa troca de experiência. Mais de 2 mil alunos participaram desse projeto, gerando um aumento de 25% na busca por livros em bibliotecas dessas unidades.

A literatura percorreu caminhos na capital e na Baixada Fluminense e o projeto concluiu esse capítulo de 2025 no CIEP Municipal Oswald de Andrade, em Anchieta, com a presença da escritora Bia Bedran. As visitas propuseram atividades criativas e imersivas para alunos de 9 a 12 anos, com o tema Um Rio de Histórias, para promover a cultura local. A curadoria é da jornalista e pedagoga Carol Sanches.

Tecnologia e livros

O uso de celulares passou a ser controlado em sala de aula e reconquistar a atenção dos estudantes é um desafio necessário. Por isso esse projeto é essencial para aproximar crianças e jovens do universo literário. Mas neste ano o projeto Bienal nas Escolas superou todas as expectativas. Previsto para alcançar dez escolas, chegou a 11, além de apresentar nomes de peso da literatura nacional: Otávio Júnior, que esteve em dois colégios; Thalita Rebouças; Flávia Lins e Silva; Jessé Andarilho; Sonia Rosa; Anna Claudia Ramos; Rodrigo França; Alexandre Gomes; Caio Zero e Bia Bedran, que encerrou o projeto. 

Como legado, o projeto Bienal nas Escolas também doou uma caixa cheia de livros para enriquecer a biblioteca escolar. A ação Caixa Literária é uma iniciativa da Academia de Ciências de Lisboa, que recolheu obras de autores cariocas para serem enviadas em 2026 a Rabat, no Marrocos. A próxima cidade a assumir o título de Capital Mundial do Livro.

Projeto Bienal nas Escolas é marcado pela diversidade de estilos literários

O encerramento do projeto, que começou em maio, contou com três autores que representam a diversidade da literatura contemporânea brasileira. O GET Bahia, em Bonsucesso, recebeu Alexandre Gomes, escritor e roteirista conhecido por obras que exploram o universo da infância e da natureza. A Escola Municipal Joaquim da Costa Ribeiro, em Padre Miguel, recebeu Caio Zero, ilustrador, quadrinista e autor de A vida é curta pra ser pequena.

Encerrando a edição, a escritora, cantora e contadora de histórias Bia Bedran levou ao CIEP Oswald de Andrade sua reconhecida arte de unir literatura e música. Com seu violão, ela cantou para as crianças, que retribuíram fazendo coro. Alunos do 1º ano também fizeram uma homenagem, apresentando uma coreografia da canção “Anel”, sucesso de Bia há décadas.

“Fiquei emocionadíssima de poder encerrar o Bienal nas Escolas. Encontrei uma escola inteira mobilizada pela leitura: professores comprometidos, alunos que mergulharam nas minhas histórias, apresentações preparadas com carinho, um presente antecipado de aniversário.” afirmou a escritora.

O Bienal nas Escolas cresce a cada ano e mostra a importância da literatura na vida de crianças que têm pouco acesso à literatura.

Equipe de Redação

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